16 de abr. de 2012

SOBRE O CASO OSCAR


Todo mundo já sabe que o otário do Oscar foi vítima da organização liderada por Kia Joorabchian, o mafioso que a gambazada fez o favor de introduzir no futebol brasileiro. Comparsa do Kia, o agente de atletas Giuliano Bertolucci foi escorraçado do São Paulo por estar aliciando jogadores da base são paulina com essa conversa mole em que o Oscar caiu. O atacante Henrique, melhor jogador do último mundial sub-20, quase caiu no mesmo engodo.
As consequências jurídicas do imbróglio, estão bem descritas no Blog do Navarro, sendo certo e inevitável que tanto Oscar, quanto o Internacional/RS e o tal agente Giuliano Bertolucci receberão punições exemplares da FIFA.
O São Paulo não quer esse jogador de volta, só quer o dinheiro da rescisão contratual. Mas como há direito constitucional (o de trabalhar) envolvido, o discurso do Juvenal Juvêncio de que não abre mão do atleta tem o condão de rebater eventual alegação de atentado.
Parece-me óbvio que a questão será resolvido em perdas e danos, com a cobrança dos valores relativos à rescisão contratual, que serão arbitrados judicialmente. O blá blá blá da imprensa só serve pra dar alarde e ganhar espaço nas mídias com uma questão que aguarda solução judicial.
Mas o aspecto mais importante do caso está na não abertura de um precedente perigoso para o futebol brasileiro, pelo qual muitas categorias de base poderiam ser abandonadas pelos atletas formados sem a compensação financeira merecida. Eis o legado que Juvenal Juvêncio quer deixar ao futebol brasileiro antes de largar o osso finalizar sua administração.

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